Eu escolho a [falha] esperança

03 agosto 2013

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Eu sempre fui do tipo nada-linear, que não contem os sentimentos, não sabe escondê-los, nem mesmo sabe mentir. Ouço as pessoas me chamando de dramática, seja em pensamentos, seja com os lábios. Sempre fui um livro aberto. Sempre fui a garota que vê os amigos dizerem adeus ou simplesmente desaparecem sem que eu ouça suas últimas palavras.. Até então, estava tudo bem...

Até que um dia, alguém me disse que estava na hora de deixar de ser a vítima, a que chora sem motivo, se deprime simplesmente com a ideia de nada dar certo. Um outro alguém me disse que às vezes é preciso conter as lágrimas  e os sentimentos, sorrir como se a banda não tivesse parado de tocar, ou como se eu não tivesse assistindo os navios partirem. Este alguém também me disse que ser transparente muitas vezes é maléfico. Me disseram que nem sempre ser eu mesma é a coisa certa a se fazer.

E eu acabei percebendo que elas podem estar certas. Pode até ser que nos contos os vilões paguem o preço de suas maldades, mas na vida real os resultados são sempre inusitados.

Eu achava que estava tudo bem simplesmente admitir que não sou forte, por que eu estava sendo...eu. Mas acho que o mundo não vai mudar as regras por que eu quero. Crescer é preciso. Vou me adaptando às regras sem deixar de olhar pros sonhos.


Ainda vou continuar sendo aquela que acredita na felicidade das coisas simples.

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